sábado, 28 de maio de 2016

Achou estranha a comparação? Mas é isso mesmo, Estômago reduzido é igual a um funil… Um funil, quando você enche de água, ele lota, depois vai esvaziando, o estômago reduzido sofre este mesmo efeito. Você come, ele enche, a comida não fica ali… Vai vagarosamente descendo, se transportando em direção ao intestino… Logo, aquela pequena porção que foi embora, abriu um novo espacinho lá em cima, que te permite comer mais, embora o estômago não esteja totalmente vazio… É por isso que, se você quiser, e tiver tempo… Você consegue comer o dia inteiro… Mesmo em um almoço, possuindo um estômago bem pequenininho… Se você quiser ficar lá comendo duas horas, você consegue… Pq o corpo é dinâmico, está em constante processamento. Ou seja, não existe essa questão: “Nossa você consegue comer isso tudo?” Se vc comer errado não cabe mesmo não. E obviamente vc deve comer a quantidade ordenada pela sua nutricionista.
Por isso muitas vezes os operados pensam estar comendo muito mais do que a capacidade que o estômago permite… Mas não é isso… É que o tempo que se leva para fazer isso, já permitiu que a comida tenha se desviado em direção ao intestino… Logo, é evidente que caberá mais… E minutos depois, mais… E minutos depois, mais… Então, se o próprio corpo permite que se faça assim, é por isso que tão importante quanto operar o estômago, é preparar a cabeça para a nova vida que está por vir, e tentar sempre manter o equilíbrio entre aquilo que se consome e o que se gasta de energia…
Raciocínio lógico: comeu, gastou, comeu, gastou, comeu, gastou… Refiro para todos, que depois de atingido o objetivo final, nosso corpo vira uma espécie de maquininha de débito e de crédito, que compete unicamente a nós administrarmos… Se comemos, precisamos gastar o que consumimos, seja através de atividade física, seja através de um sinal de alerta após cada momento de abuso, seja com um simples deslocamento caminhando, ao invés de pegar um ônibus, por exemplo… Ninguém, pelo simples fato que é operado vai se alimentar apenas de salada e produtos naturais o resto da vida… É importante que se diga… Sim, EXISTE VIDA GASTRONÔMICA APÓS A GASTROPLASTIA… Entretanto, compete a cada um de nós cuidar para que os abusos não se transformem em rotina, e a rotina, não se converta em acúmulo de gordura…
Após o período inicial de perda de de peso, o que mantém o peso no patamar adequado NÃO É DIETA, mas sim o EQUILÍBRIO ENTRE CONSUMO E GASTO DE GORDURA DIÁRIA, sem jamais abdicar dos alimentos saudáveis necessários a nossa subsistência… ALCANÇAR A META, ao contrário do que se pensa, não é apenas chegar ao peso ideal… ALCANÇAR A META, é atingir o equilíbrio, determinação e força de vontade necessária para vencer a ansiedade, a doença, e jamais se voltar a engordar… E essa sim, talvez seja a etapa mais difícil do tratamento… De ser vencida a longo prazo… Ao longo de toda vida…

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