Fisioterapia pré e pós cirurgia bariátrica pode evitar risco de trombose
A obesidade no Brasil atinge 30 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Se incluir a população com sobrepeso, esse número sobe para 95 milhões. A cirurgia bariátrica tem sido uma eficiente solução na maioria dos casos. No entanto, é preciso cuidados antes e depois da operação para garantir o sucesso absoluto do procedimento. Em meio a todo acompanhamento multidisciplinar necessário, a fisioterapia tem apresentado papel fundamental. Exercícios respiratórios e orientações de atividades simples realizadas antes e depois da cirurgia podem melhorar a condição respiratória e prevenir TVP e embolia pulmonar, uma das complicações mais graves no pós-cirúrgico.Especializad a em Pilates e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica – Especialidades Associadas, a fisioterapeuta da Clínica de Cirurgia Bariátrica Osiris Casais, Ivana Teles, explica que os exercícios respiratórios e de facilitação à circulação realizados antes e depois da cirurgia bariátrica contribuem para o ganho de força da musculatura respiratória, contribuindo para a ré expansão pulmonar e minimizando os riscos do paciente desenvolver uma trombose e embolia. “Do ponto de vista fisioterápico, a assistência ao paciente é um processo de prevenir, minimizar e solucionar complicações”, explica.
A Trombose Venosa Profunda (TVP) pode e deve ser prevenida. Trata-se de um quadro grave onde as principais veias profundas das pernas são obstruídas por trombos (coágulos), que podem desprender-se e atingir o coração e ou o pulmão levando a um quadro extremamente grave de embolia. “Indicamos exercícios para melhorar a condição respiratória e a circulatória dos pacientes. Algumas práticas são recomendadas para cada caso, atendendo as queixas e respeitando as características de cada paciente”, frisa a profissional, reforçando que a prática da fisioterapia é muito importante nesse contexto.Teles reforça que estudos indicam que pelo menos 77% dos pacientes submetidos à cirurgia tem uma melhora no padrão respiratório com os exercícios e o uso do Respiron, equipamento utilizado para auxiliar a ré expansão. “Já se sabe a importância de avaliar e melhorar a condição pulmonar. Contudo há de se pensar o paciente como um todo. O sistema músculo esquelético também precisa ser avaliado. Quase 97% dos nossos pacientes se queixam de dores musculares e edemas”, enfatiza.Além dos benefícios respiratórios, a fisioterapia também auxilia no processo de perda de gordura e manutenção de massa magra. “Nosso trabalho depois da cirurgia consiste em preparar esse corpo em transformação para seguir com uma atividade física regular”, explica Teles, ressaltando que o ingresso à academia após a cirurgia demanda cuidados. “O paciente precisa de atendimento diferenciado nas primeiras semanas depois da cirurgia. Nossa equipe oferece esse serviço porque estamos diretamente ligados à nutrição, a psicologia e à equipe medica. À medida que a dieta evolui, vamos aumentado também o nível de dificuldade dos exercícios. É fundamental o atendimento feito individualmente”, diz a fisioterapeuta.
Ela lembra que durante as atividades de fisioterapia e Pilates é realizado o monitoramento da frequência cardíaca e respiratória e da pressão arterial, prática que não é comumente realizada pela maioria das academias. “Daí a importância de preparar esse corpo para encarar exercícios aeróbicos e de musculação numa academia em grupo”, finaliza a especialista.
A obesidade no Brasil atinge 30 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Se incluir a população com sobrepeso, esse número sobe para 95 milhões. A cirurgia bariátrica tem sido uma eficiente solução na maioria dos casos. No entanto, é preciso cuidados antes e depois da operação para garantir o sucesso absoluto do procedimento. Em meio a todo acompanhamento multidisciplinar necessário, a fisioterapia tem apresentado papel fundamental. Exercícios respiratórios e orientações de atividades simples realizadas antes e depois da cirurgia podem melhorar a condição respiratória e prevenir TVP e embolia pulmonar, uma das complicações mais graves no pós-cirúrgico.Especializad
A Trombose Venosa Profunda (TVP) pode e deve ser prevenida. Trata-se de um quadro grave onde as principais veias profundas das pernas são obstruídas por trombos (coágulos), que podem desprender-se e atingir o coração e ou o pulmão levando a um quadro extremamente grave de embolia. “Indicamos exercícios para melhorar a condição respiratória e a circulatória dos pacientes. Algumas práticas são recomendadas para cada caso, atendendo as queixas e respeitando as características de cada paciente”, frisa a profissional, reforçando que a prática da fisioterapia é muito importante nesse contexto.Teles reforça que estudos indicam que pelo menos 77% dos pacientes submetidos à cirurgia tem uma melhora no padrão respiratório com os exercícios e o uso do Respiron, equipamento utilizado para auxiliar a ré expansão. “Já se sabe a importância de avaliar e melhorar a condição pulmonar. Contudo há de se pensar o paciente como um todo. O sistema músculo esquelético também precisa ser avaliado. Quase 97% dos nossos pacientes se queixam de dores musculares e edemas”, enfatiza.Além dos benefícios respiratórios, a fisioterapia também auxilia no processo de perda de gordura e manutenção de massa magra. “Nosso trabalho depois da cirurgia consiste em preparar esse corpo em transformação para seguir com uma atividade física regular”, explica Teles, ressaltando que o ingresso à academia após a cirurgia demanda cuidados. “O paciente precisa de atendimento diferenciado nas primeiras semanas depois da cirurgia. Nossa equipe oferece esse serviço porque estamos diretamente ligados à nutrição, a psicologia e à equipe medica. À medida que a dieta evolui, vamos aumentado também o nível de dificuldade dos exercícios. É fundamental o atendimento feito individualmente”, diz a fisioterapeuta.
Ela lembra que durante as atividades de fisioterapia e Pilates é realizado o monitoramento da frequência cardíaca e respiratória e da pressão arterial, prática que não é comumente realizada pela maioria das academias. “Daí a importância de preparar esse corpo para encarar exercícios aeróbicos e de musculação numa academia em grupo”, finaliza a especialista.
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