quarta-feira, 27 de abril de 2016

17 mitos e verdades sobre a cirurgia bariátrica

17 mitos e verdades sobre a cirurgia bariátrica
Esclarecemos as questões mais importantes sobre a cirurgia bariátrica, procedimento cada vez mais procurado no país
1. QUALQUER UM PODE FAZER UMA CIRURGIA BARIÁTRICA.
Mito - A redução do estômago é indicada para pacientes a partir de 16 anos que têm o índice de massa corpórea, o chamado IMC, acima de 40 kg/m², com ou sem doenças associadas, como diabetes, hipertensão, e entre 35 e 40 kg/m², com doenças associadas. É preciso também que o paciente tenha tentado emagrecer sem sucesso por dois anos, em média, com dieta, exercícios físicos e medicamentos.
Calcular o IMC, medida que os médicos usam para definir obesidade, é simples. Divida seu peso pela sua altura multiplicada por ela mesma!
2. NÃO EXISTE CONTRAINDICAÇÃO
Mito A cirurgia não pode ser realizada em pacientes portadores de doenças psiquiátricas que impeçam a adesão ao tratamento pós-cirúrgico, usuários de drogas e alcóolatras, pacientes que sofrem de compulsão alimentar e em quem tem doença cardíaca em estágio avançado.
3. QUEM FEZ REDUÇÃO DE ESTÔMAGO NÃO PODE ENGRAVIDAR
Mito - A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica recomenda que as mulheres procurem engravidar dois anos após a cirurgia. Engravidou? Informe o médico que a acompanhou durante todo o processo de tratamento.
4. VOCÊ EMAGRECE BEM MAIS NOS SEIS PRIMEIROS MESES APÓS A CIRURGIA.
Verdade - "No começo, o seu metabolismo queima mais gordura", diz o cirurgião bariátrico João Luiz Azevedo. O emagrecimento total acontece em até dois anos. A expectativa é que se perca de 30 a 40% do peso inicial.
5. OS PLANOS DE SAÚDE E O SUS DEVEM COBRIR A CIRURGIA BARIÁTRICA.
Verdade - Quem depende do SUS para realizar a cirurgia, porém, pode ter que esperar algum tempo na fila. O Ministério da Saúde não tem o registro, mas "pode levar até sete anos para o paciente ser operado", diz Azevedo. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos de saúde, o período de carência para cirurgia é de até seis meses.
6. DÁ PARA COMER COMO ANTES E ENGORDAR TUDO NOVAMENTE.
Depende - A pessoa não vai comer como antes, mas se tomar uma lata de leite condensado inteirinha numa refeição, poderá engordar novamente sim. "A paciente volta a ganhar peso se consumir alimentos calóricos, como frituras e açúcares. Mas é raro quem recupera todo o peso", afirma Ramos.
7. A PACIENTE TERÁ NECESSARIAMENTE DE FAZER PLÁSTICAS PARA RETIRAR O EXCESSO DE PELE.
Mito - "Com um bom programa nutricional e atividade física, quem perde de 25 a 35 kg não precisa se submeter à cirurgia, mas isso varia de acordo com cada paciente", diz Ramos. Ele afirma também que quem é mais jovem tem vantagens, pois a pele é mais elástica.
8. DÁ PARA FAZER PLÁSTICAS E TIRAR O EXCESSO DE PELE LOGO APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA.
Mito - Você terá de lidar com o excesso de pele, em média, por dois anos. "O ideal é que a paciente perca todo o peso esperado e esteja bem para ser operada novamente", diz o cirurgião Denis Pajecki.
9. PLANOS DE SAÚDE E O SUS DEVEM COBRIR PROCEDIMENTOS REPARADORES.
Verdade - Segundo a ANS, os planos só precisam cobrir plásticas na região do abdômen. E o paciente ainda tem de apresentar complicações, como candidíase de repetição, infecções bacterianas devido ao atrito de pele, etc. Tanto no serviço público quanto no privado, é preciso indicação médica. E não custa dizer: leia o contrato do plano de saúde para não ter surpresa depois.
10. SÓ EXISTE UM TIPO DE CIRURGIA PARA REDUZIR O ESTÔMAGO.
Mito - Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, há quatro tipos de técnicas aprovadas no Brasil. Conheça cada uma delas abaixo.
11. A CIRURGIA BARIÁTRICA É MUITO CARA.
Verdade - Quem pensa em arcar o valor da cirurgia com grana do próprio bolso terá de pagar, em média, de R$ 20 mil a R$ 40 mil. "É preciso pagar a equipe médica e todo o equipamento cirúrgico", diz Azevedo.
12. É IMPORTANTE O ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO ANTES E APÓS A CIRURGIA.
Verdade - A avaliação psicológica é importante para saber se o paciente tem expectativas reais com relação à cirurgia , se não está num momento de depressão ou estresse muito grande ou se tem algum outro problema que possa atrapalhar o tratamento, explica a psicóloga Marilice Rubbo de Carvalho. Durante as sessões, é investigado o que levou essa pessoa a engordar, já que normalmente essas pessoas não fazem a menor ideia. Não adianta fazer a cirurgia se não mudar a estrutura que provocou a obesidade, afirma Marilice. Por isso, alguns médicos recomendam também que o paciente tenha acompanhamento psicológico após a cirurgia.
13. A CIRURGIA BARIÁTRICA É MAIS ARRISCADA QUE OUTRAS CIRURGIAS.
Mito - Segundo Pajecki, durante a operação, os riscos de complicações, como um problema cardiológico, é igual ao de qualquer outro procedimento cirúrgico abdominal. No pós-operatórias, complicações leves e graves ocorrem em 4% dos casos. "Nos primeiros 30 dias, pode haver sangramento interno, infecções e complicações clínicas, como trombose", diz. A médica nutróloga Sandra Fernandes afirma que, dependendo da técnica operatória, podem ocorrer vômitos ou diarreias. A média ou longo prazo, as complicações estão ligadas a desnutrição, osteoporose e carência de vitaminas e minerais, afirma.
14. É PRECISO FAZER EXERCÍCIOS APÓS A CIRURGIA.
Verdade - "Os exercícios potencializam o emagrecimento, evitam o ganho de peso e reduzem a perda de massa muscular", diz Pajecki.
15. ENGORDAR É UM BOM CAMINHO PARA FAZER A CIRURGIA.
Mito - "Quem quer ganhar 10, 15 kg rapidamente para se submeter a uma cirurgia põe a vida em risco", diz Ramos.
16. O APOIO DA FAMÍLIA É ESSENCIAL.
Verdade - Todos que convivem com o paciente precisam colaborar. Se a família tem uma alimentação gordurosa, não vai dar para continuar assim! A família deve mudar os hábitos, além de dar apoio e não fazer cobranças exageradas.
17. AS UNHAS PODEM FICAR QUEBRADIÇAS E O CABELO PODE CAIR APÓS A CIRURGIA.
Verdade - "Isso pode acontecer nos primeiros meses, quando a perda de peso é mais intensa. Mas dá para resolver com suplemento vitamínico", diz Pajecki.

Algumas técnicas!

Algumas técnicas!

CONHEÇA AS TÉCNICAS DE CIRURGIA BARIÁTRICA

Bypass gástrico: é a técnica mais realizada no país. O estômago é grampeado e, depois, ligado diretamente ao intestino. "É um método eficiente e com baixo índice de complicações", diz Pajecki. É indicada para quem tem cerca de 50 kg de excesso de peso, associados com diabetes, colesterol e triglicérides alta.

Gastrectomia vertical: a técnica consiste em fazer do estômago uma espécie de tubo, com capacidade de cerca de 150 ml. Ao reduzir o espaço, o paciente é obrigado a comer pequenas refeições. "O resultado é bom, mas não é melhor que o bypass", diz Ramos. É indicada para quem tem de 30 a 40 kg de excesso de peso, come em grandes quantidades, mas não tem doenças associadas.

Banda gástrica ajustável: coloca-se um anel de silicone ajustável no início do estômago, o que desacelera a digestão. "É cada vez menos usada, pois a perda de peso é menor e demanda muito cuidado pós-operatório", diz Pajecki.

Duodenal Switch: Assim como na gastrectomia vertical, o estômago é reduzido. Nesta técnica, aumenta-se o desvio intestinal. O paciente come menos e o corpo absorve menos alimentos também. A técnica, indicada para pacientes que tem alguma doença no estômago, é cada vez menos utilizada nas clínicas, pois o risco de problemas nutricionais, como episódios de diarreia, é maior.

Mitos X verdades

#mitoEverdade É verdade que há tendência de anemia no pós-operatório da #CirurgiaBariátrica?
Sim. As mulheres devem redobrar a atenção após a cirurgia por causa da menstruação, perda de ferro e pouca presença de carne vermelha na dieta.
Essa situação pode ser minimizada com a ingestão de alimentos ricos em ferro ou suplementos vitamínicos, segundo a orientação médica.
#MitosVerdades O período de maior perda de peso é durante os seis primeiros meses após a#CirurgiaBariátrica?
É verdade. Daí vem a importância de o paciente seguir com disciplina as recomendações de pós-operatório dadas pelo cirurgião e pela equipe multidisciplinar que o acompanha.









Fome x vontade de comer .

Fome x Vontade de Comer: aprenda a diferença entre elas e emagreça

AS "FOMES"

Quem me sugeriu essa postagem foi a nutri linda Graziela Nobre e eu estou, literalmente, aprendendo com vocês. Ela diz que a fome física ou de estômago é a necessidade de reabastecer nosso organismo de energia que gastamos durante o dia.

Já a fome emocional (vontade de comer feito um doido laricado), segundo Graziela Nobre, está relacionada com diversos fatores psicológicos. É a fome que nos faz comer cada vez mais, mesmo depois de satisfeitos.Esse tipo de fome tem relação com a ansiedade , solidão, sentimento de culpa, estresse.

Gordo tá estressado, olha pra cantina e enxerga na coxinha o prazer imediato e a "solução" para o seu problema. Leva um fora na balada, para num posto de gasolina e se abastece de barra de chocolate. Se entope a madrugada toda, tem aquela felicidade momentânea e ainda pensa: "Bofe que me dispensou não é mais gostoso que esse chocolate". É A FUGA!

A vontade de comer é aquela fome que você sente que já entrou um boi no seu estômago,mas você ainda teima em olhar para o resto de quindim e pensar: "ele ainda cabe".

Eu era super fome emocional. Comia até passar mal. Enquanto não passasse mal, eu não levantava da mesa. Tinha que faltar até o ar. Coisa de doido gente! Hoje eu enxergo da seguinte maneira: eu tava querendo me matar, inconscientemente. Ainda bem que eu acordei. E você, quando vai acordar?

APRENDA, CONTROLE-SE E EMAGREÇA

Dicas da Nutri Graziela Nobre (perceba que vou dar meus pitacos em todas as dicas):

1) A pergunta que não quer calar

Toda vez que for se alimentar se pergunte: "Estou com fome?" . É uma ótima estratégia para o início de sua educação ou reeducação alimentar. Por mais simples que pareça essa pergunta, para as pessoas compulsivas com fome emocional, ela é muito complexa. Pois, a última coisa em que pensam quando procuram comida é na fome.

2) Necessidade: Falsa ou Real?

Avalie suas vontades, será que tem mesmo que comer isso ou aquilo?

3)Sabor e prazer
Passe a repousar os talheres no prato a cada garfada, sinta prazer a cada pedaço colocado na boca, saboreie e faça suas refeições em um lugar tranquilo. Nunca na frente da televisão ou computador.

4)Mastigação

Mastigue bem os alimentos. A mastigação aciona o mecanismo de saciedade, que funciona da seguinte maneira: quando o alimento chega ao estômago, esse envia mensagens químico-elétricas através de neurônios e hormônios até o hipotálamo (região do cérebro que responde pelo comando das principais atividades do metabolismo). Nesse caso, a mensagem que chegaANOTE AS DIFERENÇAS DAS "FOMES' E CARREGUE NA SUA CARTEIRA, BOLSA, FAÇA TATUAGEM, SEI LÁ...

Fome Física

- Aumenta aos poucos

- Não é seletiva (com fome a gente come até pedra)

- Aparece aproximadamente 3 horas após a última refeição

- Desaparece após a refeição e dá sinal de satisfação

- Após a refeição, traz satisfação

Fome emocional

- Aparece de repente

- É seletiva (temos fome de algo específico, tipo pizza)

- Ocorre em momentos de ansiedade ou euforia

- Pode persistir mesmo após comer muito

- Após a refeição, traz sentimento de culpa é a de "satisfeito". Como todo esse processo leva algum tempo (minutos), recomenda-se comer devagar. Assim, atinge-se a saciedade com menos comida.

Intolerância alimentar .

Alergia alimentar/Intolerância alimentar (Existe um tipo de intolerância é aquele decorrente de cirurgias, quando, por exemplo, uma parte do intestino é removida)

Quais são os tipos de intolerância à lactose?

Existem dois tipos básicos de intolerância à lactose: a genética e a adquirida. A intolerância genética é maior em determinadas raças de seres humanos. Assim, são intolerantes genéticos à lactose cerca de 90% dos asiáticos (chineses, japoneses, filipinos, coreanos etc.), 75% dos negros, árabes, judeus, gregos cipriotas, esquimós, índios e cerca de 15% dos europeus. A intolerância genética, entretanto, só aparece após alguns anos de vida, dois a três anos, por exemplo, apesar de haver raras exceções. Crianças de qualquer raça com menos de um ano, normalmente, são tolerantes à lactose. A intolerância aparece depois.
A intolerância adquirida ocorre quando houver fatores que possam causar doenças digestivas que promovem inchaço das vilosidades do intestino, que escondem a lactase e não deixam que ela exerça a sua função de hidrolisar a lactose. Neste caso, os mesmos sintomas de diarréia abundante e gasosa também ocorrerão. O inchaço das vilosidades pode ocorrer devido, por exemplo, à ingestão de alimentos contaminados (intoxicação, por exemplo), diarréia infecciosa, doença célica e parasitas, que poderão causar irritação do intestino. As crianças, cujos intestinos são ainda delicados, são especialmente vulneráveis à intolerância adquirida.
Entretanto, quando o problema inicial for resolvido (irritação das vilosidades), a pessoa deixa de ser intolerante à lactose, pois a enzima poderá continuar a exercer normalmente a sua função. Nos casos de intolerância adquirida, o leite e outros alimentos que tenham lactose devem ser removidos da alimentação até a normalização do intestino. Afortunadamente, todos os bebes voltam a ser tolerantes à lactose após a cura do problema original.
A intolerância adquirida à lactose é, portanto, reversível, enquanto que a intolerância genética é irreversível.
Um outro tipo de intolerância é aquele decorrente de cirurgias, quando, por exemplo, uma parte do intestino é removida. Neste caso, a quantidade de lactase no intestino pode se tornar insuficiente para hidrolisar a lactose, mesmo se, anteriormente à operação, a pessoa era tolerante à lactose.

IMPORTANTE
Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.

Atenção

Dispepsia

A dispepsia é caracterizada pela má digestão, ou seja, a digestão lenta e difícil dos alimentos. Ela é considerada um doença crônica benigna e geralmente aparece em períodos de maior estress do indivíduo e frequentemente está relacionada a má alimentação ou alimentação em excesso.

Dispepsia funcional

A dispepsia funcional ou não ulcerosa pode ser identificada por sintomas como:

Dor ou desconforto na parte superior do abdômen;
Ausência de alterações nos exames, como a endoscopia, que expliquem os sintomas;
Exclusão da possibilidade de ser síndrome do intestino irritável.
Causas da dispepsia

As causas da dispepsia podem ser:

Alterações na função motora do estômago;
Maior sensibilidade da mucosa do estômago;
infecção pela bectéria helicobacter pylori;
De fundo emocional (psicosocial)
Os indivíduos que sofrem com a dispepsia não apresentam nenhuma alteração nos órgãos digestivos, porém sentem-se incomodadas com a indigestão constantemente.
A dispepsia pode ser diagnosticada pelo gastroenterologista ao observar exames como a endoscopia digestiva alta sem alterações e ainda assim se mantiverem as queixas do paciente.

Dispepsia tem Cura

A cura da dispepsia é difícil de alcançar e o objetivo principal do tratamento é ajudar o paciente a aceitar, reduzir e até conviver com os sintomas.

O tratamento da dispepsia inclui uma dieta variada, com horários marcados, dando-se preferência a alimentos leves e nutritivos como frutas, legumes, grãos e carnes magras.

Vitamina E

Vitamina E Pode Reduzir Risco de Alergia

Pessoas que consomem alimentos ricos em vitamina E podem estar protegidos contra certas alergias, sugerem novas descobertas.

No estudo, Andrew Fogarty e sua equipe, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, descobriram que adultos que consumiram a maior quantidade de vitamina E apresentaram menos anticorpos relacionados a alergias no sangue.

Altos níveis desses anticorpos estão associados a asma e alergias, explicam os cientistas na edição de 4 de novembro de The Lancet.

Fogarty disse à Reuters Health que, como a asma envolve níveis aumentados de oxidantes -- compostos que danificam o DNA das células -, antioxidantes como a vitamina E podem diminuir a tendência de asma reduzindo os níveis destes compostos.

Fogarty e sua equipe descobriram que cada miligrama (mg) extra de vitamina E consumida reduziu os níveis de anticorpos a mais de 5 por cento.

De acordo com o estudo, no entanto, o efeito benéfico foi nivelado com 7 mg de vitamina E ao dia e não foi observado benefício adicional com níveis maiores da vitamina.

A vitamina E é encontrada em óleos vegetais, germe de trigo, grãos de cereais, frutas, vegetais verdes, carne, ovos e certos tipos de peixe.

Os resultados do estudo foram baseados em dados fornecidos por mais de 2.600 adultos entre 18 e 70 anos que responderam perguntas sobre sua dieta e seus sintomas de asma e rinite nervosa.

As pessoas também foram testadas para alergias a pólen, pêlo de gato e ácaros presentes na poeira.

As descobertas justificam a realização de pesquisas futuras sobre o uso potencial de vitamina E na prevenção de alergias, concluem Fogarty e sua equipe.

Acompanhamento .

Acompanhamento nutricional

O nutricionista tem papel fundamental no acompanhamento do paciente rumo à cura da obesidade. Esse profissional deverá prestar toda a orientação necessária para a dieta líquida pós-operatória, sua evolução para a pastosa e, finalmente, sua transição definitiva para a alimentação normal. 
O paciente deverá aprender a comer pouco e bem, várias vezes ao dia, e optar por alimentos pouco calóricos e com alto teor vitamínico, abandonando hábitos nocivos.

A reeducação alimentar ajudará não só a perder peso, mas também a mantê-lo em patamares adequados por toda a vida. O paciente não está proibido de consumir doces, refrigerantes ou outras guloseimas de vez em quando, porém esses alimentos não devem fazer parte de sua rotina e a quantidade deve ser controlada.

Acompanhamento psicológico

O foco do acompanhamento psicológico deve ser sempre preventivo e educativo. É necessário considerar o aparecimento de novos fatores de estresse, como ansiedade, ciúmes do parceiro, desejo de liberdade etc., após a cirurgia. Além disso, o paciente pode criar expectativas que não serão atingidas com a perda de peso, simplesmente porque dizem respeito a certas frustrações ou imaturidade diante da vida.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Conheça os sintomas de ausência de potássio

Conheça os sintomas de ausência de potássio

Com a correria do dia a dia, acabamos não tendo uma alimentação adequada e não consumimos a quantidade ideal de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo assim como o potássio. Precisamos ficar atentos com os alertas que nosso corpo nos envia através dos sintomas.

Mas que benefícios o potássio oferece?

O potássio protege o coração, cérebro, músculos e muito mais. É importante comer uma quantidade suficiente de potássio todos os dias para para ajudar a prevenir certas doenças crônicas.

Sintomas de falta de potássio:

Fraqueza, cansaço ou dores nos músculos do braço ou na perna,
Constantes cãibras ,
Constipação,
Sensação de arritmia,
Náuseas ou vômitos,
Baixa pressão arterial,
Sensação de depressão,
Sensação de formigamento no corpo,
Cólicas abdominais, flatulência.
Esses sintomas são comuns também de outras doenças ou falta de algum nutriente, assim é importante a qualquer sintoma ir a um médico e solicitar um exame de sangue ou um cardiológico (Porque potássio é conhecido por afetar o ritmo cardíaco (arritmias)) para diagnosticar o que realmente possui para o devido tratamento.

1. Batata (média) – 952 miligramas de potássio
2. Molho de tomate (1 xícara) – 811 mg
3. Feijão branco (1/2 xícara) – 595mg
4. Batata doce (média) – 542 mg
5. Abacate (metade) – 507 mg
6. Leite de cabra (1 xícara) – 498 mg
7. Soja (1/2 xícara) – 485 mg
8. Beterraba (1 xícara/ralada) – 442 mg
9. Damasco (1 xícara/fatiado) – 427 mg
10. Tomate (1 xícara/ fatiado) – 427 mg
11. Banana (média) – 422 mg

Banana só na 11˚colocação! Surpreendente, não

Cabelos

Cabelos: a queda de cabelo parcial ocorre pela carência de zinco no organismo, principalmente nos primeiros meses do pós-operatório, isso ocorre com a maioria dos pacientes operados. Geralmente a perda não é radical e podem ser temporários, alguns meses depois o paciente alcançara um equilíbrio das taxas de zinco e o cabelo volta ao normal.

Alimentos doces ou gordurosos: a maior duvida é se eles provocam mal-estar. Podem sim ocorrer, em alguns pacientes podem aparecer uma síndrome chamada dumping, que é um mal-estar causado pela passagem rápida do alimento do estômago para o intestino por causa do desvio intestinal. Os sintomas geralmente são náuseas, sudorese e fraqueza que duram apenas alguns minutos.

Vômitos após a cirurgia: pessoas às vezes vomitam com freqüência, mas para isso o paciente deve ter comido além do limite ou não mastigou bem o alimento, caso contrário não tem motivos para ter esse tipo de desconforto.

Medicamentos: após a cirurgia o organismo não recebera a quantidade de nutricional que o copo necessita pela quantidade de alimentos ingeridos serem muito pequenos, então os remédios indicados pelos endocrinologistas são para solucionar essas carências. São suplementos vitamínicos, que deverão ser tomados constantemente para garantir que o organismo receba todos os nutrientes essenciais já que a absorção estará limitada. Em algumas técnicas cirúrgicas a suplementação terá de ser por toda vida, mas em outras não.

Depressão pós-cirurgia: pacientes que passam por depressão pós-cirurgia ou até mesmo suicídios, são aqueles que já tinham problemas psiquiátricos. Por isso o acompanhamento psicológico é tão importante e deve ser feito a risca. A cirurgia raramente causa esses sintomas, mas a cirurgia pode ampliar sintomas de condições já existentes, mas talvez não estivesse aparente. O acompanhamento com psicólogo deve ser feito antes, durante e depois da cirurgia, inclusive perguntar se eles estão felizes com a cirurgia, se fariam de novo e se recomendariam que outras pessoas fizessem. As respostas na maioria das vezes são positivas.

Sinais & sintomas de uma hérnia após a cirurgia da perda de peso

Sinais & sintomas de uma hérnia após a cirurgia da perda de peso

De acordo com informações do site médico Medline Plus, uma hérnia é uma condição médica bastante comum que ocorre quando um pequeno buraco ou rasgo se desenvolve no tecido ao redor do abdômen, permitindo que uma parte do trato digestivo – normalmente os intestinos – para “passarem” através de. Uma hérnia é um problema que não vai embora em seu próprio. Muitas vezes fica pior com o tempo, necessitando de intervenção médica e cirurgia para tratar adequadamente. Portanto, você deve tornar-se consciente dos sinais e sintomas de uma hérnia para que você saiba quando será necessária ajuda de um médico.

Hérnia após cirurgia bariátrica

Compreenda que existem dois tipos principais de hérnia que pode ser provocada pela recente cirurgia da perda de peso. Estes incluem hérnias internas e hérnias incisional, com hérnia interna sendo considerado mais de uma emergência médica que a hérnia incisional, de acordo com a rede de informação de controle de peso. Uma hérnia interna ocorre onde o intestino delgado escapa em um bolso dentro do abdômen propriamente dito (apresentando sem sintomas visíveis), considerando uma hérnia incisional é uma porção do tubo digestivo que escapa a “fáscia” (revestimento conjuntivo) do abdómen (criando uma protuberância perto da incisão). Estas situações tendem a apresentar-se em indivíduos com obesidade mórbida (a maioria dos candidatos à cirurgia bariátrica), com uma taxa incidente de aproximadamente 15 por cento, de acordo com informações do diário Permanente.

Sinais e sintomas

Diagnosticar qualquer uma hérnia incisional ou interna após a cirurgia bariátrica pode ser difícil, devido ao fato de que os sintomas geralmente são intermitentes e facilmente esquecido. A hérnia incisional é mais fácil de detectar, como ele geralmente provoca uma protuberância perceptível na área da incisão cirúrgica. Isso pode ou não pode ser acompanhado por dor ou desconforto físico, mas onde ocorre o desconforto físico, pode ser agravada por atividades que esticar os músculos da parede abdominal, tais como tosse ou levantando pesos pesados. Quanto uma hérnia interna, o sintoma principal é a de obstrução do intestino, que pode incluir sintomas como plenitude abdominal, vômito, dor, cólicas, odor de respiração anormal e problemas de movimento do intestino como constipação e diarréia. Embora alguns desses problemas se sobrepõem com ocorrências comuns após a cirurgia bariátrica, você deve torná-lo um ponto para programar uma nomeação com seu médico para fazer o teste de uma hérnia interna se algum destes sintomas surgem. Durante o teste, seu médico usará procedimentos de processamento de imagens (raios-X ou TOMOGRAFIA computadorizada) para mapear seus elementos internos para determinar se é de facto uma hérnia presente.

Cerveja

Ingestão de bebida alcoólica após cirurgia bariátrica deve ser evitada

As pessoas que fizeram cirurgia bariátrica devem evitar a ingestão de bebida alcoólica, a recomendação é de Simone Marchesini, coordenadora-geral de psicologia da Comissão de Especialidades Associadas, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), “A sensibilidade ao álcool aumenta depois da cirurgia e, além disso, é um líquido com alto valor calórico”, disse.

Mário Carra, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), concorda com Simone. Ele explicou que o álcool é absorvido mais rapidamente por quem fez a cirurgia bariátrica, e isso acelera a embriaguez. Constatou que muitos trocam a compulsão por comida pela compulsão por bebida. “A recomendação é não beber álcool, e isso é explicado desde antes da cirurgia”, disse Carra.

Segundo ele, a cirurgia bariátrica não cura a obesidade, ela controla. “A pessoa tem que entender que obesidade é doença crônica. Se o paciente não se controla, se não adota os exercícios físicos e uma nova alimentação, ele vai voltar a ganhar peso. A cirurgia é só metade do caminho do paciente obeso”, ressaltou.

Almino Ramos, presidente da SBCBM, declarou que essa consciência de mudança de estilo de vida a pessoa que passou por uma cirurgia bariátrica tem que ter. “É preciso fazer uma reeducação alimentar, passar a fazer atividades físicas, ter horários para comer, comer devagar, seguir o uso de determinados suplementos. Alguns pacientes não se adaptam a esse programa e correm riscos de ter resultados inferiores aos previstos, voltam a ganhar peso ou a ter os problemas de saúde de antes”, disse.

Simone Marchesini destacou que muitos pacientes, após a cirurgia, passam a se sentir bem e, por isso, deixam de tomar os suplementos necessários, e quando vão procurar ajuda já estão com anemia grave. Luzia Tremendani, de 32 anos, fez a cirurgia há quatro anos e disse que quando emagreceu deixou de tomar os suplementos. “Agora percebi que estou com anemia, pensei que eu não precisava tomar mais as vitaminas”,disse. “É preciso ver a cirurgia como uma mudança de estilo de vida, e não como mais uma dieta, se não ela volta ao estilo antigo”, alertou Simone. Segundo ela, “periodicamente a pessoa tem que ir ao serviço bariátrico para renovar o compromisso com o estilo de vida de magro”, completou.

A psicóloga considera importante a informação trazida por meio de grupos formados nas clínicas e pela internet. Segundo ela, esses contatos ajudam muito a pessoa que pretende passar pelo procedimento cirúrgico. Bárbara Duarte, estudante de 22 anos, tinha 140 quilos quando fez a cirurgia em 2012. Em nove meses a estudante perdeu 50 quilos. Ela declarou que foi sem medo para a cirurgia. “Eu estudei bastante, entrei em blogs, li material sobre a cirurgia, entrei no grupo da clínica, fui fazer a cirurgia sabendo de tudo. Fui fazer com muita vontade e sem medo”. Ela hoje faz parte de um grupo virtual que compartilha informações sobre a cirurgia.

Em um grupo da rede social Facebook, os participantes relatam suas experiências e postam fotos de antes e de depois da cirurgia. Há ainda muitas postagens que mostram empolgação antes da cirurgia. Frases como: “Enfim chegou o meu dia, é um presente de Deus” e “É um sonho da minha vida que estou realizando”. Essa empolgação, segundo Simone, é prejudicial para o paciente. “O trabalho do psicólogo antes da cirurgia é desacelerar o paciente, tentar fazê-lo ver que não é um processo tão milagroso e tão fácil como ele pensa, e mostrar que as repercussões de longo prazo não são tão simples e fáceis”, alertou a psicóloga.

DUMPING

EXISTEM DOIS TIPOS DE Síndrome de Dumping

É uma complicação comum após a cirurgia bariátrica e faz com que ocorra a passagem do conteúdo gástrico que está no estômago para o intestino de forma muito rápida.

Nesse caso, deve-se evitar principalmente o consumo de alimentos que sejam ricos em carboidratos e açúcar. A síndrome de dumping pode ser dividida nas formas precoce ou tardia e é o resultado das alterações feitas no procedimento de armazenar do estômago. Pode ser diagnosticada por meio dos sintomas que são apresentados pelos pacientes submetidos à cirurgia gástrica.

Pode causar sonolência, fraqueza, náuseas, cólicas intestinais, desmaios e diarreia, após a pessoa ter se alimentado. Entretanto, nem todos têm a mesma reação e os sintomas variam de um paciente para o outro. O tratamento dever ser feito com base em uma dieta alimentar e a criação do hábito de descansar após as refeições para atrasar o esvaziamento estomacal.

Dumping precoce

Ocorre por volta de 30 a 60 minutos após a refeição e pode ser decorrente do esvaziamento gástrico levando a desvios do líquido intravascular para a luz do intestino. Isso resulta em uma distensão muito rápida do intestino delgado, aumentando as contrações do intestino. Seus sintomas são diarreia, náuseas, cefaleia e rubor.

Dumping tardio

Pode ocorrer de 1 a 3 horas após as refeições e a oferta rápida de alimento para o intestino delgado causa uma alta concentração de carboidratos no intestino delgado proximal e na absorção da glicose. Os altos níveis de insulina causam uma hipoglicemia subsequente. Seus sintomas são tremores, dificuldades para se concentrar, redução da consciência, fome e perspiração.

Cálcio x Ferro

Cálcio x Ferro

Muita gente não deve saber que esses dois minerais, ambos tão necessários ao nosso organismo, não combinam quando presentes na mesma refeição, uma vez que o cálcio inibe a absorção do ferro. O consumo frequente desses dois nutrientes juntos ou ligo em seguida pode até provocar anemia.
O cálcio proveniente de suplementos e dos alimentos diários (leite, queijo, etc) normalmente inibe a absorção de ferro quando adicionados à refeição. Com isso, o uso de suplementos à base de cálcio deve ser feito de preferência nas refeições com menor teor de ferro, devendo-se também lembrar de evitar combinações como o famoso bife à parmegiana ou molhos à base de leite, queijo ou iogurte nas refeições principais, quando as carnes estão presentes.
Portanto, para quem tem o hábito de consumir leite ou derivados no almoço e jantar junto com as carnes, que são a principal fonte de ferro do nosso organismo, é melhor repensar o hábito!

O tempo para absorver o Ferro das principais refeiçoes é de aproximadamente 1:00 a 1:30

Mito do gordinho

O mito do gordinho saudável

A ideia difundida por nutricionistas e endocrinologistas de que um individuo com sobrepeso possa ser saudável não passa de um mito, segundo uma nova pesquisa. Entenda o mito do gordinho saudável e os perigos desse conceito equivocado.

A pesquisa feita com mais de 60 mil pessoas e divulgada na publicação científica Annals of Internal Medicine, mostrou que o excesso de gordura ainda traz riscos à saúde, mesmo quando os níveis de colesterol, pressão arterial e açúcar são normais.

Responsável pelo estudo, Ravi Retnakaran afirmou que os resultados realmente colocam em dúvida a existência desse conceito obesidade saudável. “Os dados sugerem que tanto os pacientes que são obesos e metabolicamente doentes quanto os que são obesos, mas metabolicamente saudáveis têm risco elevado de morte por doenças cardiovasculares. Nesse sentido, a ‘obesidade saudável’ pode ser considerada um mito.”, afirmou.

Os cientistas argumentam que os ‘gordinhos’, apesar de metabolicamente saudáveis, têm, provavelmente, fatores de risco subjacentes que pioram com o tempo. Mesmo com os níveis de açúcar, colesterol e pressão arterial normal, a obesidade ainda pode colocar o coração em risco.

Portanto, além de acompanhar seu peso, se você parar de fumar, começar uma atividade física regular e mantiver a pressão arterial e o nível de colesterol a um nível saudável, você pode fazer uma diferença na redução de seu risco de doença cardíaca e eliminar o excesso de gordura.

Intestino irritável

O que é Síndrome do intestino irritável?

Sinônimos: Cólon irritável, colite espástica
A síndrome do intestino irritável (SII) refere-se a uma doença que envolve dor abdominal e cãibras, além de alterações nos movimentos intestinais.
Não é a mesma que a doença inflamatória intestinal (DII), que inclui doença de Crohn e colite ulcerativa.
Causas
Existem várias possíveis causas da SII. Por exemplo, pode haver um problema nos músculos do intestino ou o intestino pode ser mais sensível a alongamento ou movimento. Não há problema com a estrutura do intestino.
Não é claro o motivo pelo qual os pacientes desenvolvem a SII, mas em alguns casos, ela ocorre depois de uma infecção intestinal. É chamada SSI pós-infecciosa. Também podem haver outros desencadeadores.
O estresse pode agravar a SII. O cólon é conectado ao cérebro por meio de nervos do sistema nervoso autônomo. Esses nervos se tornam mais ativos em momentos de estresse e pode fazer com que o intestino seja espremido ou se contraia mais. Pessoas com SII podem ter um cólon que seja excessivamente sensível a esses nervos.
A SII pode ocorrer em qualquer idade, mas frequentemente começa na adolescência e no início da fase adulta. Ela é mais comum em mulheres. Nos EUA, uma a cada seis pessoas tem sintomas de SII. Essa é a reclamação intestinal mais comum pela qual os pacientes consultam um gastroenterologista.
Exames
Na maior parte do tempo, seu médico pode diagnosticar a SII com base nos sintomas fazendo poucos testes ou nenhum teste. Seguir uma dieta sem lactose por 2 semanas pode ajudar o médico a avaliar se há possível deficiência de lactase.
Não existe um teste para diagnosticar a SII, mas é possível fazer testes para descartar outros problemas:
Exames de sangue para ver se você tem uma contagem baixa de glóbulos sanguíneos (anemia)
Culturas de fezes para descartar uma infecção
Alguns pacientes precisarão fazer uma sigmoidoscopia ou colonoscopia. Durante esses testes, um tubo oco é inserido pelo ânus. O médico pode ver pelo tubo. Você poderá precisar desses testes se:
Os sintomas começarem na maturidade (após os 50 anos)
Você apresentar sintomas como perda de peso ou fezes com sangue
Seus exames de sangue estiverem alterados (como contagem baixa de glóbulos sanguíneos)
Outros transtornos que podem causar sintomas similares incluem:
Doença celíaca
Câncer de cólon (embora o câncer raramente cause os sintomas típicos da SII, a menos que haja sintomas como perda de peso, sangue nas fezes ou exames de sangue alterados)
Doença de Crohn ou colite ulcerativa
Sintomas de Síndrome do intestino irritável
Os sintomas variam de brandos a graves. A maioria das pessoas tem sintomas brandos. Os sintomas variam de pessoa para pessoa.
Dor abdominal, repletação, gases e inchaço por pelo menos 6 meses são os principais sintomas da SII. A dor e os outros sintomas muitas vezes:
Ocorrem após as refeições
Vêm e vão
São reduzidos ou desaparecem depois de um movimento do estômago
Pessoas com SII podem alternar entre constipação e diarreia ou ter um desses problemas.
Pessoas com diarreia têm evacuações frequentes, sem controle e líquidas. Eles sentem uma necessidade constante e urgente de evacuar que é difícil de controlar.
As pessoas com constipação têm dificuldade na passagem das fezes e movimentos intestinais menos frequentes. Elas muitas vezes têm necessidade de evacuar e sentem cólicas com os movimentos do intestino. Muitas vezes, elas não eliminam fezes ou eliminam apenas uma pequena quantidade de fezes.
Em algumas pessoas, os sintomas podem se agravar por algumas semanas ou um mês e diminuir por um tempo. Em outras pessoas, os sintomas se manifestam na maior parte do tempo e podem até aumentar lentamente.
As pessoas com SII também podem perder o apetite.
Buscando ajuda médica
Ligue para seu médico se você tiver sintomas de síndrome de intestino irritável ou se você observar uma alteração persistente nos hábitos do seu intestino.
Tratamento de Síndrome do intestino irritável
O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas.
Mudanças de estilo de vida podem ser úteis em alguns casos de SII. Por exemplo, exercícios regulares e hábitos melhores de sono podem reduzir a ansiedade e ajudar a aliviar sintomas do intestino.
Mudanças na dieta podem ser úteis. No entanto, nenhuma dieta específica pode ser recomendada para a SII em geral, já que a condição difere de uma pessoa para outra. As seguintes alterações podem ajudar:
Evite alimentos ou bebidas que estimulem o intestino (como cafeína, chás ou refrigerantes à base de cola)
Evite refeições fartas
Evite trigo, centeio, cevada, chocolate, produtos lácteos e álcool
Aumente a ingestão de fibras dietéticas
Converse com o seu médico antes de tomar medicamentos de venda livre.
Suprimentos de fibras podem agravar os sintomas
Laxativos tomados para constipação podem viciar o intestino
Nenhum medicamento funciona para todos. Os medicamentos que seu médico pode prescrever incluem:
Medicamentos anticolinérgicos (diciclomina, propantelina, beladona e hiosciamina) tomados meia hora antes da refeição para controlar espasmos do músculo do cólon
Loperamida para tratar diarreia
Baixas doses de antidepressivos tricíclicos para ajudar a aliviar a dor intestinal
Lubiprostona para os sintomas da constipação
Medicamentos que relaxam os músculos do intestino
A ajuda de um psicólogo pode ser útil em casos graves de ansiedade ou depressão.
Expectativas
A síndrome do intestino irritável pode ser uma doença para a vida toda. Para algumas pessoas, os sintomas são incapacitantes e reduzem a capacidade de trabalhar, viajar e comparecer a eventos sociais.
Os sintomas podem muitas vezes diminuir ou ser aliviados com tratamento.
A SII não causa danos permanentes ao intestino e não leva a uma doença grave, como o câncer.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Constipação intestinal

Constipação Intestinal (Intestino Preso)
O que você precisa saber para prevenir e tratar

O que é constipação intestinal?

A constipação intestinal, também conhecida como prisão de ventre, é caracterizada por uma diminuição da freqüência das evacuações, associadas à dificuldade ao evacuar, pois as fezes estão ressecadas e endurecidas, difíceis de serem eliminadas.
A constipação intestinal é geralmente a conseqüência do reduzido conteúdo de fezes e permanência prolongada do conteúdo fecal no intestino.

Quais são os principais sintomas da constipação intestinal?

Os sintomas mais importantes são a dor provocada pelo esforço excessivo ao evacuar, às vezes, acompanhada de sangramento e sensação de evacuação “insatisfatória ou incompleta”. A principal queixa do paciente constipado é o número reduzido de evacuações. É comum pacientes constipados ficarem uma semana sem evacuar. Eventualmente, pode ocorrer a formação de fecaloma (massa de fezes grande, dura e imóvel, que o paciente não consegue eliminar sozinho).

Quais são as conseqüências da constipação intestinal?

Se a constipação intestinal não for tratada adequadamente, a longo prazo, pode evoluir e gerar novas e graves complicações para o organismo, como descrevemos abaixo:

- Diverticulose: saculações do revestimento interno do intestino para fora de suas paredes.
- Hemorróidas: dilatações tortuosas dos vasos sangüíneos da região anal, que podem sangrar, além de causar dor e prurido (coceira), provocadas por fezes ressecadas e esforço exagerado ao evacuar.
- Fissuras anais: pequenos “cortes” na região anal, provocada por fezes ressecadas e esforço ao evacuar, gerando dor, sangramento e ardência ao evacuar.
- Câncer do intestino: a constipação intestinal também está relacionada com o aumento da possibilidade de desenvolver câncer do intestino, devido ao aumento do tempo de trânsito intestinal e conseqüentemente aumento na formação e no contato de substâncias cancerígenas encontradas nas fezes com as paredes do intestino grosso, além da alteração da flora intestinal.

Quais são as principais causas da constipação intestinal?

As duas causas principais do aparecimento e agravamento da constipação intestinal são a baixa ingestão de alimentos ricos em fibras e a baixa ingestão de líquidos. Além delas, podemos considerar a idade avançada, gravidez, obesidade, falta de exercícios e abuso de laxantes. Portanto, ingerir bastante líquidos e alimentos ricos em fibras é fundamental para prevenir e tratar a constipação intestinal.

Saiba mas sobre a importância das fibras no tratamento e prevenção da constipação intestinal

Qual a quantidade diária de fibra recomendada e que devemos ingerir?

A ingestão de fibra alimentar recomendada em um adulto é de aproximadamente 0,5 g/kg/dia, ou 25 a 30g por dia.

Quais alimentos contêm fibras?

Os principais alimentos que contêm fibras são: vegetais (legumes, verduras de folha, raízes), frutas (frescas ou secas), leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, fava, soja), cereais integrais (pão, arroz, massa, aveia), oleaginosas (noz, avelã, amêndoa), e sementes (gergelim, de frutas).

Medicamentos são recomendados para suprir as necessidades diárias de fibras?
( x ) sim ( ) não

Atualmente existem medicamentos compostos de grandes concentrações de fibras 100% vegetais, como por exemplo as fibras originárias da planta Plantago ovata, que contribuem para suprir a carência de fibras da dieta, além de prevenir e tratar de forma natural a constipação intestinal. MAS NÃO SE ESQUEÇA, UTILIZE MEDICAMENTOS APENAS COM RECOMENDAÇÃO MÉDICA.

Dicas para uma melhor ingestão de Fibras

Caso sua dieta seja pobre em fibras, inicie gradualmente com ingestão de alimentos ricos em fibras e aumente diariamente conforme tolerância.
A preparação culinária e o processamento dos alimentos podem alterar a quantidade e a função das fibras no organismo.

7 dicas de ouro para tratar e prevenir a constipação intestinal

1. Mantenha uma alimentação saudável, rica em fibras: frutas, verduras, legumes e cereais.
2. Faça refeições regulares (café da manhã, almoço e jantar) e coma devagar, mastigando bem os alimentos.
3. Evite a ingestão em excesso de alimentos constipantes, tais como: massas com farinhas refinadas, batata, chocolate, chá mate e chá preto.
4. Beba líquidos em abundância. Inclua em sua dieta muita água e sucos naturais, na quantidade mínima de 2 litros diários.
5. Vá ao banheiro sempre que tiver vontade. Deixando para depois as fezes podem ficar secas e endurecidas, difíceis de serem eliminadas.
6. Evite o uso abusivo de laxantes. Utilize medicamentos apenas com orientação médica.
7. Faça exercícios com regularidade. Comece caminhando, pedalando ou nadando, no mínimo 3 vezes por semana. Aumente o tempo progressivamente, respeitando o seu condicionamento físico.

Dicas para o preparo dos alimentos

EVITE

Picar os vegetais e legumes em pedaços muito pequenos ou finos. – Retirar a casca dos vegetais, legumes e frutas. – Retirar as sementes das frutas ou legumes. – Liquidificar alimentos com fibras.

IMPORTANTE

Procure sempre preservar e ingerir os alimentos com o seu maior teor de fibra.

Gastrite

GASTRITE
A gastrite é uma inflamação do epitélio estomacal muitas vezes, tem diferente significado para os leigos e para os médicos.
O público, freqüentemente, usa o termo gastrite como queixa, representando vários desconfortos relacionados com o aparelho digestivo.
O médico, após examinar o paciente e fazer os exames necessários, conclui que existe gastrite, inclusive, muitas vezes sem sintomas e outras vezes em que não existe significado clínico destacável.
As gastrites podem ser agudas ou crônicas.
Gastrite aguda:
Gastrites agudas permitem uma abordagem mais simplificada, por serem de aparecimento súbito, evolução rápida e facilmente associadas a um agente causador:
1. Medicamentos, infecções e estresse físico ou psíquico podem levar a uma gastrite aguda.
2. Ácido acetil-salicílico (aspirina, AAS), antiinflamatórios não esteróides, corticóides, bebidas alcoólicas e a ingestão acidental ou suicida de certas substâncias corrosivas são exemplos de agentes agressores.
3. Alimentos contaminados por germes, como bactérias, vírus, ou por suas toxinas são causa freqüente de inflamação aguda do estômago, como parte de uma infecção, genericamente conhecida como gastroenterite aguda.
Situação bastante conhecida é a hemorragia digestiva superior aguda, com vômitos e evacuações com sangue. Deve-se lembrar que o vômito apresenta como característica a cor vermelho "vivo", ou a presença de coágulos, o que se denomina hematêmese. Em relação à evacuação, como este sangue é digerido por bactérias no decorrer do trânsito intestinal, este se apresenta de cor enegrecida e com odor forte, chamado de melena. No entanto, nos casos em que ocorre um sangramento muito intenso, não há tempo para que ocorra a digestão deste sangue, e desta forma a evacuação também se caracteriza pela eliminação de sangue vermelho "vivo".
A hemorragia digestiva pode ocorrer como complicação de situações graves como o estresse pela longa permanência dos doentes em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), em períodos pós-operatórios, em pacientes com queimaduras em extensas áreas do corpo, em politraumatizados ou em pacientes com infecção generalizada (chamada de septicemia).
Gastrite Crônica:
Em relação à gastrite crônica, também, existe muita confusão, principalmente no que se refere aos sintomas e à relação com os agentes causadores. Sabe-se que a bactéria Helicobacter pylori pode determinar uma gastrite crônica. Esta bactéria vive muito bem em ambientes ácidos, como é o caso do estômago. No entanto, o Helicobacter pylori leva à destruição da barreira protetora que reveste a mucosa do estômago, permitindo que o ácido gástrico agrida a própria mucosa gástrica, o que leva à inflamação da mesma, caracterizando a gastrite. Como a infecção pela bactérica é crônica, a inflamação também segue este padrão. Na gastrite crônica atrófica, situação em que diminuem muito as células da mucosa do estômago, existe considerável redução na produção do ácido gástrico, que é importante para a "esterilização" do que ingerimos e para a digestão dos alimentos. A gastrite atrófica deve ser vista com atenção pelo médico e paciente, já que a evolução desta forma de gastrite para a atrofia gástrica, está relacionada com o aumento da incidência de câncer de estômago. Por vezes, a bile que o fígado descarrega na porção inicial do intestino delgado (chamado de duodeno), reflui para o estômago, causando inflamação crônica.
Estes fatores, atuando isoladamente ou em conjunto, podem determinar gastrite crônica. e dores no corpo.
A maioria dos casos crônicos não apresenta sintomas.
Já na gastrite aguda, quando existem queixas, são muito variadas:
Dor e queimação no abdômen
Azia
Perda do apetite
Náuseas e vômitos
Distensão epigástrica (região do estômago)
Sensação de saciedade alimentar precoce, mesmo com a ingestão de pequenas porções de alimentos.
Sangramento digestivo, nos casos complicados, demonstrado pela evacuação de fezes pretas (melena) e/ou vômitos com sangue (hematêmese).
Por deficiência de absorção de Vitamina B12 e ácido fólico, pode ocorrer anemia manifestada por:
Fraqueza
Ardência da língua (glossite)
Irritação dos cantos dos lábios (comissurite)
Diarreia
Mais raramente, alterações neurológicas envolvendo memória, orientação e coerência, quadro clínico relacionado à gastrite atrófica.
Na gastrite aguda, baseando-se na história clínica, sendo em geral desnecessário exames.
Na suspeita de complicações, como a hemorragia, a endoscopia digestiva alta é o exame indicado. A endoscopia é um exame que permite enxergar diretamente a mucosa, mostrando alterações sugestivas de algum tipo de gastrite.
Entretanto, 40% dos casos de gastrite crônica nada mostram.
Por isso, considera-se que o diagnóstico das gastrites crônicas é, fundamentalmente, histológico, ou seja, pelo exame microscópico de fragmentos da mucosa colhidos por pinça de biópsia que passa através do próprio endoscópio.
O tratamento está relacionado ao agente causador. Nos casos de gastrite aguda associada ao uso de medicações antiinflamatória, sua suspensão e/ou substituição, associada ao uso de medicamentos que neutralizem, que inibam ou bloqueiem a secreção ácida do estômago, é o tratamento básico.
A endoscopia, mais utilizada nos casos de gastrite aguda acompanhada de sangramento, além de
poder fazer o diagnóstico, pode interromper a hemorragia aplicando variados tratamentos locais. Não há consenso sobre a vantagem de tratar a bactéria Helicobacter pylori quando há gastrite sem úlcera, pois não tem sido observada uma melhora significativa dos sintomas digestivos. Nos casos em que há a indicação do tratamento para a erradicação da bactéria, este consiste na administração de antibióticos e de bloqueadores da produção de ácido gástrico.
Evitar o uso de medicações irritativas como os antiinflamatórios e a aspirina. Evitar o abuso de bebidas alcoólicas e do fumo. Existem controvérsias quanto ao hábito da ingestão de café e chá preto influir nas gastrites, por isso o seu consumo deverá depender da tolerância individual. A melhoria das condições sanitárias, do tratamento da água de consumo doméstico, da higiene pessoal (lavar as mãos antes de tocar alimentos), dos cuidados no preparo e na conservação dos alimentos, faz decrescer significativamente as vítimas das toxinfecções alimentares (gastroenterites).

É bom saber

1 - O que é a Cirurgia Bariátrica?
É um procedimento cirúrgico que tem por objetivo proporcionar e manter uma perda importante de peso, ou seja, vislumbra a cura da obesidade mórbida e suas conseqüências.
2 - Quando se opta pelo tratamento cirúrgico?
Normalmente os pacientes que são submetidos à Cirurgia Bariátrica já passaram por vários tipos de dieta ou por outros meios que objetivam a perda de peso. Contudo, quando se alcançam índices de peso que definem obesidade mórbida, com ou sem comorbidades, a indicação cirúrgica torna-se incontestável no sentido de se minimizar os riscos de mortalidade precoce.
3 - O Balão intra-gástrico é um procedimento cirúrgico?
Não. Trata-se de um procedimento pouco invasivo, onde um balão, normalmente preenchido por um líquido, é posicionado dentro do estômago através de uma endoscopia com sedação.
4 - Qual a diferença entre o Balão e a Cirurgia Bariátrica?
O Balão apresenta-se como um tratamento temporário, mas eficiente, para indivíduos com sobrepeso (25-29 kg/m2) ou obesidade não severa (30-35 kg/m2). Também pode ser utilizado nos obesos mórbidos e superobesos (≥50 kg/m2) como uma forma de melhor prepará-los para um procedimento definitivo (Cirurgia Bariátrica).
5 - Mas o Balão é colocado em um centro cirúrgico?
Não necessariamente. É um procedimento que necessita de sedação e uma estrutura que normalmente é encontrada nos centros onde são realizados os procedimentos de endoscopia digestiva.
6 - Ficarei com o Balão por quanto tempo?
Normalmente se permanece com o Balão por um período de seis meses.
7 - Como é escolhida a técnica que vou ser submetido?
Existem varias técnicas, cada uma tem uma vantagem específica e deve ser aplicada de acordo com as características individuais de cada paciente. A escolha da técnica pode variar de acordo com o perfil nutricional e psicológico e é dependente do resultado dos exames. Levamos em consideração estes aspectos e decidimos a técnica após uma avaliação individual, ou seja, acreditamos que tratamos indivíduos com características próprias. Não aplicamos uma técnica igual para todo mundo, fugimos dessa "industrialização" da cirurgia bariátrica e acreditamos que os pacientes devem ser tratados de forma única e personalizada.
8 - Por que optar pela cirurgia aberta ou videolaparoscópica?
A cirurgia realizada da forma aberta (convencional) ou por videolaparoscopia é exatamente a mesma, o que muda é o acesso utilizado - grandes incisões (na aberta) ou mini-incisões (na laparoscópica). Obviamente, quando se opta pela forma menos invasiva, a dor pós-operatória e as complicações com a própria ferida cirúrgica são menores, o tempo de internação e de recuperação também é menor, fazendo da cirurgia por videolaparoscopia a mais adequada e devendo ser indicada sempre que possível.
9 - É uma cirurgia dolorosa?
As cirurgias realizadas da maneira convencional (aberta), diferentemente daquelas realizadas por videolaparoscopia, tendem a proporcionar mais dor no período pós-operatório devido à extensão da incisão cirúrgica, mas é um fato totalmente controlável uma vez que existem no mercado poderosos esquemas de analgesia pós-operatória, seja forma endovenosa ou por via oral.
10 - É possível a realização de alguma outra cirurgia simultaneamente?
Sim. Desde que isso não acrescente um aumento na morbidade da cirurgia bariátrica. Procedimentos ditos limpos (cirurgias plásticas principalmente) devem ser evitados no mesmo ato, uma vez que os procedimentos bariátricos são potencialmente contaminados.
11 - Qual o tamanho da cicatriz?
No procedimento convencional, é realizada uma incisão vertical acima da cicatriz umbilical, cuja extensão varia de acordo com o cirurgião e o paciente, em media 15 cm. Já no procedimento videolaparoscópico, são realizadas cinco a sete pequenas incisões estratégicas de 10 a 12 mm.
12 - Devo praticar alguma atividade física antes de fazer a Cirurgia Bariátrica?
Sim. Entretanto é recomendado levar em consideração o tipo de cirurgia a ser realizado, seu IMC atual e possíveis restrições médicas. Há casos em que a cirurgia só pode ser realizada após a perda de alguns quilos. Não havendo restrições importantes, recomendamos atividades na água, como hidroginástica e natação, já que a sobrecarga é menor, diminuindo o risco de lesões. Caminhadas também são bem-vindas, cada um no seu limite.
13 - Tenho diabete, colesterol aumentado e pressão alta, posso operar?
Pode sim, desde que estas doenças estejam controladas. Alguns cuidados devem ser tomados com relação ao uso dos medicamentos antes e depois da cirurgia.
14 - Fiz endoscopia e deu que tenho H-pilory, posso operar?
Pode sim, sem problemas. O Helicobacter pilory é uma bactéria muito comum e está presente em 99% da população, sendo facilmente tratado com uso de antibióticos em um período máximo de sete dias. Costumamos tratar no período entre a marcação e a cirurgia propriamente dita. Deve ser tratado para evitar a recidiva da gastrite.
15 - O que é muito importante observar na fase de preparo para a cirurgia?
Alguns aspectos merecem atenção especial antes da cirurgia para que complicações sejam evitadas:
- Continue tomando as medicações prescritas pelo seu médico; é muito importante que as doenças associadas à obesidade estejam sob controle (diabetes, hipertensão, hipotiroidismo, etc.).
- Observe se você apresenta febre, dor de garganta, tosse com secreção, dor ao urinar, ou qualquer outro sinal de infecção. Comunique o seu médico caso ocorram estas alterações.
- Você não pode operar grávida ou amamentando. Portanto, tenha controle da data de sua última menstruação, comunique a equipe caso haja suspeita de gravidez e utilize métodos anticoncepcionais seguros sempre orientados pelo médico. Não há problema algum se estiver menstruada no dia da cirurgia. Pare de fumar dois meses antes da cirurgia. O cigarro só traz prejuízos para a sua saúde. Além de todos os riscos, a nicotina prejudica a cicatrização da pele, o que pode levar à infecção.
16 - Por que preciso passar com um psicólogo antes da cirurgia de obesidade?
A Psicologia tem foco preventivo e educativo, bem como de acompanhamento dos processos individuais, isto é, de como cada um vive sua experiência de emagrecimento, que se dá de forma rápida e muitas vezes surpreendente. Junto com o novo corpo, as relações familiares e sociais se transformam, porque a relação do indivíduo consigo próprio também muda. É difícil imaginar que ao emagrecer algo possa mudar para pior, mas novos fatores de stress surgem. Casos como ciúmes do(da) parceiro, rivalidades no ambiente de trabalho, desejo de liberdade que antes não existia devido à condição de isolamento que a própria obesidade trazia, inveja de amigas(os) que gostariam de estar na mesma situação de perda de peso, etc. Outro fator é a discordância de tempo entre cirurgia e transformação psíquica: se a cirurgia demora em média de 90 minutos a transformação do estilo de vida de uma pessoa leva anos. Seu jeito de se alimentar, o engajamento em exercícios físicos, adaptação a novas rotinas de sono, novo ritmo alimentar, adaptação ao hábito de ingerir suplementos alimentares. De modo similar aos ex-fumantes que ficam com horror ao cheiro de cigarro, não é raro que indivíduos que foram obesos mórbidos fiquem ansiosos com restaurantes do tipo rodízio, em que todos comem muito e/ou rápido de mais. Psicólogos são profissionais orientadores e facilitadores do processo de transformação, no caso da cirurgia bariátrica.
17 - Para que serve o preparo psicológico para a cirurgia?
O preparo psicológico envolve o levantamento de dados históricos pessoais e dados da história familiar permitindo que a pessoa candidata à cirurgia bariátrica possa perceber o que é pertinente ao fator obesidade e o que está sendo projetado na obesidade e na verdade não lhe pertence. Muitas vezes existem expectativas depositadas no emagrecimento que não vão ser cumpridas com a perda de peso, pois dizem respeito ao tratamento de um quadro depressivo, ansioso, ou mesmo de um processo de imaturidade diante da vida. Frustrações com os resultados cirúrgicos devido às expectativas mal colocadas tendem a colocar na cirurgia culpabilidades que não lhe cabem. Não é raro ouvir um comentário de que alguém deprimiu com a cirurgia bariátrica quando a depressão já estava na entrevista pré-operatória. O paciente deve saber que cirurgia para perda de peso não trata Pânico, Depressão ou Transtorno Bipolar. Esses transtornos devem receber tratamento paralelo à cirurgia.
18 - Preciso fazer acompanhamento psicológico após a cirurgia?
Acompanhamento psicoterapêutico é saudável nos dias estressantes de hoje. È uma prática de higiene mental. Mas só funciona se há demanda do próprio indivíduo. Não podemos dizer que uma cirurgia bariátrica só funcionará se a pessoa se submeter a uma psicoterapia após o procedimento cirúrgico. O ser humano é altamente adaptável e seu psiquismo é munido da capacidade de adaptar-se à sua nova realidade. Mas se o stress for intenso demais para sua estrutura, poderá adoecer. Daí a necessidade de um profissional psicólogo competente na equipe, bem como de um psiquiatra que possa prescrever psicofármacos, se necessário.
19 - Preciso comunicar a minha família sobre a cirurgia?
Este é um fator fundamental, dados os riscos implicados no procedimento e todos os cuidados pós-operatórios nele implicados. Em caso de insistência no sigilo, a cirurgia deve ser contra-indiciada.
20 - E se eu ficar ansioso antes da cirurgia?
Um certo grau de ansiedade é considerado normal. Muito mais preocupante é o indivíduo que não se conecta com a realidade de sua experiência. Alguns medicamentos podem ser usados para diminuir o grau de ansiedade pré-cirúrgica e não prejudicam cicatrização. Tanto anestesistas, cirurgiões como psiquiatras têm conhecimento dessa área.
21 - Quais as complicações psicológicas mais freqüentes depois da cirurgia?
Nos primeiros 15 dias a ansiedade é pertinente, dado ao fato de que o emagrecimento almejado ainda não ocorreu, ocorre a privação alimentar principalmente de açúcares que têm papel fisiológico importante sobre o humor e há certa limitação física. Nos próximos 15 dias, permanece a privação da mastigação, que têm importante função na descarga da agressividade (morder, cravar os dentes é uma descarga motora importante para seres providos de dentes). Dependendo do perfil psíquico de cada um, pode haver incremento do comportamento explosivo e humor irritativo ou do isolamento depressivo. Se houver evolução para um quadro psicopatológico com os critérios avaliativos essenciais, há necessidade de tratamento.
22 - A obesidade é um problema psicológico?
Não. A obesidade é uma doença que vem acompanhada de uma série de complicações da saúde global do indivíduo ou de outras doenças. É comum que o indivíduo apresente pressão arterial alta, dores cervicais, bem como ansiedade, agitação psíquica ou depressão. A compreensão dos estados do humor é de co-morbidade, da mesma forma como se compreende as demais manifestações da saúde do obeso. Deste modo, merecem atenção e tratamento.
23 - Vou operar, há algum preparo na véspera?
Na véspera não pode ser ingerido bebida alcoólica, alimentos sólidos, aspirina, ginko biloba, antiinflamatórios, líquidos gasosos e nem fazer uso de cigarro. A dieta deve ser à base de líquidos como suco, água, sopa isotônicos e água de coco. As sopas devem ser coadas e não pode ter pedaços de alimentos. Deve-se evitar o leite. Os remédios de uso crônico devem ser tomados normalmente. O jejum alimentar deve ser iniciado pelo menos doze horas antes da cirurgia, sendo proibida a ingestão de qualquer liquido neste período. O paciente deve tomar pelo menos dois banhos com SOAPEX liquido, dormir cedo, checar os documentos necessários e os exames que devem ser levados no dia seguinte.
24 - Como posso cuidar da minha pele antes da cirurgia?
O cuidado pré operatório é fundamental para uma boa cicatrização e uma boa evolução da ferida operatória.Evite fazer depilações com antecedência, pois podem produzir micro ferimentos e abre os folículos do pêlo, o que facilita a entrada de microorganismos. Se houver necessidade, a remoção dos pêlos será feita no hospital, pelo pessoal de enfermagem, obedecendo a normas que previnem infecção.
Observe e comunique qualquer lesão de pele (calor local, vermelhidão, presença de secreção, furunculose, etc.)
É muito importante o banho de chuveiro com sabonete anti-séptico na manhã da cirurgia. Não use cremes ou pomadas neste dia.
Não vá para o centro cirúrgico com a cabeça molhada.
Mantenha as unhas curtas e sem esmaltes
25 - Qual o tempo de duração de uma cirurgia?
Isso é muito variável, depende da técnica usada, do peso do paciente, da experiência da equipe, da anatomia do paciente e etc. Em média, nossas cirurgias demoram 1 hora. O tempo de permanência no Centro Cirúrgico é de aproximadamente 3 horas.
26 - E se eu acordar com tubo de respiração ainda na garganta?
Isso realmente pode acontecer, é um evento raro, mas possível. Normalmente conseguimos prever este acontecimento e nos preparamos junto com o paciente para isso. Eventos inesperados podem acontecer durante a anestesia e durante a cirurgia que nos obriguem a mandar o paciente entubado para o CTI, sempre para preservar a segurança do paciente.
27 - Por que preciso ficar no CTI?
As unidades fechadas conhecidas como UTIs ou CTIs disponibilizam um melhor cuidado no pós-operatório imediato. Podemos nessa unidade monitorar melhor a pressão arterial, glicemias sanguíneas, alterações respiratórias e possíveis sangramentos. Acreditamos que adotando esse cuidado contribuímos para a segurança do paciente.
28 - Para que serve a meia usada na cirurgia?
A meia melhora o retorno venoso e assim evita a formação de coágulos dentro dos vasos, doença que é conhecida como trombose venosa. Esta doença é um evento agudo que pode levar a um quadro de embolia pulmonar ou trombo dentro da artéria pulmonar.
29 - É necessário o uso da cinta?
Indicamos a cinta nos casos de cirurgia aberta. A cinta evita o aparecimento de hérnia na incisão e deve ser usada por dois meses no mínimo.
30 - O que é o dreno e para que serve?
O dreno é um tubo de silicone de 1 cm de largura e que é colocado em locais estratégicos da cavidade abdominal afim de monitorar possíveis sangramentos, infecções ou vazamentos da linha de grampo.
31 - O que é fístula?
É a abertura interna da linha de grampeamento com vazamento do conteúdo intestinal ou gástrico na cavidade abdominal. Ocorre em 1% dos casos e depende da cicatrização individual de cada paciente. Na maioria das vezes ocorre entre o 7o e 10o dia de pós-operatório, podendo ocorrer antes em alguns casos raros. Após este período já houve a cicatrização dos tecidos e o aparecimento da fistula nesta fase é praticamente impossível. Com a presença dos drenos fica mais fácil a identificação precoce da fistula e, portanto também o seu tratamento.
32 - Em quanto tempo poderei retornar ao trabalho e às atividades normais?
Com o advento da cirurgia videolaparoscópica o quesito recuperação rápida tornou-se uma realidade. Os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e que apresentam boa evolução pós-operatória poderão retornar ao trabalho e às suas atividades normais dentro de dez a quinze dias.
33 - Qual é o tempo médio de recuperação?
O paciente estará apto a realizar atividades leves em aproximadamente 7 a 10 dias. Já para atividades que exijam esforços físicos moderados é razoável aguardar um período de pelo menos 30 dias.
34 - Meu estômago foi reduzido pra qual tamanho?
As cirurgias que "reduzem" o estômago são chamadas de cirurgias restritivas, tem o objetivo de induzir a sensação de saciedade, pois ao diminuir o tamanho do estômago caberá menos comida e ele enche mais rapidamente. A sensação de saciedade se dá pela distensão do estômago. As cirurgias mais realizadas em nossa Clinica são o Sleeve gástrico que deixa o estômago com 30% de sua capacidade e o Bypass tipo Capela que deixa o estomago com 10% de sua capacidade.
35 - Como será o pós-operatório?
Nas operações realizadas por videolaparoscopia o período pós-operatório costuma ser tranqüilo, com pequeno desconforto nos locais das incisões. É muito importante salientar que a dieta (líquidos) adotada nesse período deve ser seguida rigorosamente.
36 - Que tipo de cuidado preciso ter no pós-operatório imediato?
O principal cuidado é seguir as orientações da equipe médica, observando sinais anormais como dor, febre, falta de ar súbita e saída de secreções pela ferida ou pelos drenos com cheiro e aspecto diferentes do normal (Durante a internação mostraremos o aspecto normal). É muito importante seguir a orientação da nutricionista, respeitando o volume e a qualidade da alimentação. Algumas alterações comportamentais também podem ser notadas nesse período, por isso os familiares devem ficar atentos e entrar em contato com a psicóloga responsável em caso de dúvida. Em caso de dúvida, entre em contato com nossa equipe.
37 - Como cuidar da ferida operatória em casa?
Mesmo estimulando-se o auto cuidado e a independência, é muito bom que você tenha um acompanhante para prestar-lhe ajuda principalmente na realização dos seus curativos que devem ser diários. O ideal é que você esteja confortavelmente deitado e o acompanhante deve então:
» Lavar bem as mãos antes e depois de manipular a ferida operatória.
» Calçar luvas de procedimento.
» Limpar a incisão com gazes embebidas em álcool a 70º.
» Comprimir em volta da incisão, fazendo expressão, com a finalidade de proporcionar a saída de secreção amarelada e sanguinolenta, comum nas cirurgias abertas
» Limpar novamente com gazes embebidas em álcool e enxugar com gazes secas.
» Cobrir a ferida operatória com gaze estéril e esparadrapo micropore.
» Qualquer alteração da ferida deve ser comunicada (febre, inflamação, presença de secreção escura, espessa e fétida, abertura de pontos).
» Evitar o contato direto com animais
» O banho é normal, de chuveiro, e a ferida operatória pode ser lavada com sabonete neutro (de preferência líquido) e utilizar gaze para enxugá-la.
» As cirurgias realizadas por vídeolaparoscopia necessitam apenas de:
» Lavagem diária com sabonete neutro nas pequenas incisões.
» Secagem com gaze.
» Manter as pequenas incisões descobertas
» Normalmente a revisão da ferida e a retirada de pontos ocorrem por volta do décimo quinto dia; o procedimento é realizado pela equipe em consultório ou ambulatório.
38 - Como a embolia pulmonar pode ser evitada?
As pessoas obesas, submetidas à cirurgia, apresentam riscos de complicações como a embolia, que podem ser prevenidos:
» Fazer uso de meias elásticas ou enfaixamento das pernas durante a cirurgia.
» Você deve andar após a sua chegada no quarto, contando com o auxílio da enfermagem e do seu acompanhante.
» Procure deitar no período noturno; aproveite o dia para ficar sentado na poltrona e para passear no corredor. Por isso, deve levar para o hospital roupas confortáveis e chinelos antiderrapantes.Não esqueça de um agasalho no inverno. Cuidado com acidentes e quedas nessa fase de recuperação!
» O seu médico prescreverá medicação anticoagulante injetável, caso julgue necessário.
39 - Sentirei muita fome?
Não. O primeiro reflexo é o de saciedade que ao ser deflagrado acaba com o reflexo da fome. Com a diminuição do estomago a sensação de saciedade é rapidamente induzida e, portanto o paciente não precisa de grandes quantidades de alimento para se sentir satisfeito.
40 - Não posso comer nada nos 30 primeiros dias?
Nos primeiros trinta dias a alimentação deve ser de líquidos coados e peneirados, não se pode ingerir nada sólido ou pastoso, sob risco de comprometer a cirurgia realizada. A alimentação pode conter gelatina, sucos de frutas, leite de soja, mate, sopas, caldos de legumes, caldo de feijão, yogurte dietético e leite batido com frutas.
41 - Quais remédios vou precisar tomar no primeiro mês?
Normalmente antibióticos nos primeiros dez dias, analgésicos, anti-espasmodicos e antiácidos gástricos.
42 - Posso comer doces e gorduras após o 3º mês?
A cirurgia não contra-indica a ingestão de nenhum alimento. No entanto, os alimentos devem ser escolhidos baseados no seu valor nutritivo, devendo-se evitar alimentos hipercalóricos que podem comprometer o resultado do emagrecimento.
43 - E bebidas alcoólicas e refrigerantes, também posso consumir após esse período?
Os refrigerantes devem ser evitados por serem calóricos e sem nenhum valor nutritivo, por isso sugerimos experimentar a riqueza dos sucos de frutas. O excesso de álcool além de ser também hipercalórico pode levar a um quadro de cirrose hepática. Um chopinho em um dia de calor desce muito bem, mas é um só, ok! Os excessos devem ser evitados.
44 - Posso fumar?
O cigarro faz mau independente de ser um operado ou não.
45 - E quanto à relação sexual, pode ser realizada depois de quanto tempo?
Após 30 dias. Depois do 1º mês não há problemas,pode ser feita à vontade, faz bem para a cabeça, para o corpo, para a alma e ainda queima muitas calorias, aproveite!
46 - E as vitaminas?
Estas devem ser tomadas sem interrupção pelo resto da vida nos pacientes que realizaram alguma cirurgia em que houve algum desvio intestinal.
47 - Será que estou perdendo pouco peso?
Esta é uma dúvida que deverá ser tirada com o cirurgião responsável. Normalmente insatisfações estão ligadas mais a ansiedade do paciente do que realmente a pouca perda de peso. Os casos de insucesso estão mais ligados ao mau comportamento do paciente e ao desrespeito das regras combinadas previamente Perdas não podem ser comparadas, deve-se avaliar o percentual de peso perdido em relação ao peso inicial e não ao peso total perdido.
48 - O que é Dumping e o que pode ser feito para evitar?
Existem dois tipos de dumpings, o precoce e o tardio, ambos de causas diferentes, mas com sintomas parecidos. O dumping caracteriza-se por sintomas de desmaio, sudorese, sensação de morte iminente, tonteira e hipotensão. Esses sintomas podem aparecer isolados ou em conjunto e normalmente estão relacionados à ingestão de doces, açucares e carboidrato. Podem aparecer em media 30 minutos após a ingestão desses alimentos e costumam ser precedidos de certa "aura. Pacientes operados de gastroplastia tipo bypass de Capela tendem a apresentar esses sintomas mais frequentemente e é no nosso entender um fator benéfico na perda de peso, já que pacientes comedores de doce tendem a evitar a ingestão dos mesmos. O dumping depende da quantidade ingerida, ou seja, pequenas quantidades de doces não causam dumping. Para evitar o dumping basta evitar esses alimentos e seguir uma dieta baseada em proteínas, legumes , verduras e carboidratos de fácil digestão.
49 - Quanto tempo demora para a meta de peso ser alcançada?
Isso é muito relativo, pois a perda não se dá de forma uniforme. Existe variáveis como idade, sexo, atividade física e genética que influenciam nesse tempo. Em média os pacientes atingem o peso alvo por volta de dois anos.
50 - Meu cabelo vai cair?
O cabelo cai a partir do 4o mês e normalmente persiste até o 8º. A queda é leve e após esse período o cabelo volta a crescer normalmente.
51 - Ter diarréia / prisão de ventre é normal?
Não é normal. Alterações do ritmo intestinal estão relacionadas à má alimentação e não a cirurgia. São fundamentais as consultas periódicas com a nutricionista para evitar tal alteração.
52 - Quanto tempo após a Cirurgia Bariátrica deve voltar a praticar atividades físicas?
O mais breve possível. Na primeira etapa, pós-cirurgia, as atividades devem ser monitoradas pelo Fisioterapeuta pelo menos por 30 dias, já que estas às vezes começam ainda no hospital. Caminhadas progressivas e exercícios específicos são orientados caso a caso. Normalmente após 40 dias já se pode realizar a maioria das atividades, salvo restrições médicas. É importante definir os objetivos de cada paciente, suas expectativas em relação ao peso desejado, definindo estratégias para elaborar um programa em relação aos tipos de atividades, intensidade, periodicidade e duração, de acordo com as possibilidades de cada um.
53 - Após a cirurgia, quais as atividades mais recomendadas e com qual freqüência devo realizá-las?
Tudo começa pelo primeiro passo, da caminhada. Progressivamente aumentando, tanto o volume (tempo) quanto a intensidade (velocidade), a caminhada dá base para as demais atividades. Ainda mais que a maioria dos recém-operados não vem de uma rotina muito ativa e muitos ainda não usufruem de um sistema cardiovascular e pulmonar privilegiados por tais práticas. Mas nem só de caminhada se beneficia o organismo humano. Exercícios coordenados, aeróbios ou não, são fundamentais na composição do programa de treinamento físico, de acordo com os objetivos e condições físicas de cada paciente. A qualidade do emagrecimento está pautada na nutrição e nas atividades físicas, pois são os dois itens que amplamente norteiam a perda de peso. Atividades aquáticas, como hidroginástica e condicionamento físico, também na água, podem trazer excelentes resultados, tanto na diminuição do peso quanto na qualidade do emagrecimento. De três a cinco vezes por semana. Isto é suficiente não só para continuar emagrecendo, mas também para se manter saudável sempre.
54 - Onde devo realizar tais atividades físicas ?
As opções são várias, porém devemos levar em consideração que a Cirurgia Bariátrica é um procedimento especial, com características próprias. Profissionais com conhecimento do tema, principalmente nas repercussões físicas da cirurgia, bem como da evolução que se segue, devem orientar as atividades para maior segurança e melhor aproveitamento do programa, que pode ser realizado tanto em centros apropriados, como academias e/ou clubes, quanto em ambientes abertos como parques naturais, respeitando sempre as características e limites individuais.
55 - Após realizar a Cirurgia Bariátrica, até quando devo continuar com o programa de atividades físicas?
Para sempre! Mesmo que você adquiriu o corpo dos seus sonhos, a manutenção demanda disciplina e tem que ser permanente. Manter-se ativo fisicamente é condição essencial para qualquer pessoa melhorar sua qualidade de vida em relação à saúde, independentemente de ter sido submetido à Cirurgia Bariátrica. Especificamente neste caso, deve-se levar em consideração que nenhum paciente está imune ao aumento do peso. Manter-se engajado num programa de atividades físicas, vai contribuir decisivamente não só na manutenção do peso, como também para uma vida mais saudável.
56 - É possível engravidar quanto tempo depois da cirurgia?
É possível sim e não ha nenhuma contra-indicação. Normalmente solicitamos que não se engravide antes de dois anos de operação.
57 - Quais os métodos anticoncepcionais podem ser usados no pós?
O melhor método é o DIU. Deve-se evitar anticoncepcionais orais.
58 - Por que algumas pessoas voltam a engordar?
Nenhuma cirurgia é uma mágica. Entendemos que a cirurgia é uma ferramenta que deve ser respeitada nas suas limitações. A cirurgia é uma ajuda muito poderosa na perda de peso, porém, no entanto os pacientes devem se comprometer em seguir as determinações que se fazem necessárias. Não podemos esquecer que a cirurgia não cura a obesidade e sim a controla. Por isso frisamos que o compromisso com o acompanhamento multidisciplinar é fundamental. O reganho de peso é da ordem de 6%, sendo que desse universo 70% não seguiram as orientações da equipe.
59 - Quando se devem fazer as Cirurgias Plásticas após a Cirurgia Bariátrica?
As Cirurgias Plásticas devem ser feitas quando o objetivo da perda de peso estipulada pelo seu Cirurgião Bariátrico for atingido ou quando ocorreu a estabilização do peso. Ainda assim, o Cirurgião Plástico deve selecionar os pacientes que estejam com IMC abaixo de 30; acima de 30, somente se houverem razões fortes. A estabilização do peso ocorre geralmente entre 01 e 02 anos após a Cirurgia Bariátrica. Alguns casos podem necessitar de Cirurgia Plástica muito antes da estabilização, quando a sobra de pele e excesso gorduroso prejudica em muito a sua locomoção.
60 - Quais as cirurgias Plásticas mais realizadas após o emagrecimento acentuado?
Mamas, abdome, braços, coxas e face.
61 - Qual é a melhor ordem a ser seguida?
Para a maioria dos Cirurgiões Plásticos que esta habituada a fazer esse tipo de Cirurgia Plástica, o abdômen deve ser a primeira cirurgia. A seguir, mamas, braços, coxas e face. Às vezes a ordem pode ser mudada de acordo com a vontade do paciente, desde que não contrarie frontalmente a lógica.
62 - Podem ser realizadas mais de 01 cirurgia por vez?
As cirurgias associadas (por ex: mamas + abdome ou braços + coxas, etc.) devem ser feitas por um cirurgião muito experiente e, mesmo assim, não é regra geral, ele poderá optar por cirurgias isoladas para maior segurança.
63 - As cicatrizes são de boa qualidade?
Sim. Em geral são de boa qualidade, mas como o contorno corporal a ser atingido com as Cirurgias Plásticas depende muitas vezes de tensões maiores, poderemos ter em alguns pontos, cicatrizes hipertróficas (alargadas), que poderão ser retocadas na etapa seguinte. Cirurgiões Plásticos experientes conseguem um bom contorno corporal e cicatrizes (mesmo que alarguem um pouco) que não significam nem 10% do problema apresentado (flacidez e lipodistrofia).
64 - Qual o risco da Cirurgia Plástica após a Cirurgia Bariátrica?
O risco de complicação grave é mínimo, pois os pacientes estão muito bem preparados (já vêm bem preparados pela equipe multidisciplinar ligada a Cirurgia Bariátrica), e os cuidados com o pré operatório imediato e intra-operatório se somam para dar segurança à Cirurgia Plástica. A anestesia feita por profissionais competentes habituados a atuar nas gastroplastias, os aparelhos modernos e drogas de última geração, nos dão a certeza de que devemos nos preocupar apenas com a cirurgia, sendo nossa dedicação muito maior naquilo que mais nos interessa.
65 - Como é o pós-operatório?
Para cada problema e resolução cirúrgica, um determinado pós-operatório. De uma maneira geral a primeira semana é a mais importante, pois poderemos evitar hemorragias, infecções, necroses e edemas, simplesmente com um repouso relativo e curativos adequados. Alguns cirurgiões não fazem uso de drenos, outros usam pequenos drenos (penrose) que são retirados 24 a 48 horas após a cirurgia, e ainda existem cirurgiões plásticos que preferem deixar drenos por 07 a 10 dias, principalmente após abdominoplastias. Após a primeira semana tudo é mais fácil, mesmo assim o repouso ainda é importante para evitar a formação de seroma abundante (liquido formado por extravasamento linfático e tecido gorduroso liquefeito). O seroma detectado deve ser puncionado e assim não acarretara problemas. Após 01 mês há a liberação para caminhadas, dirigir, trabalhar (depende do trabalho), para alguns exercícios físicos e até para relações sexuais desde que sejam bem orientados. Até os 03 meses recomendamos o uso de cintas e faixas, pois o alargamento de cicatrizes ainda pode ocorrer. Protetores solares de 50 para cima devem ser utilizados sob os biquínis, sungas, camisetas, até o clareamento das cicatrizes que ocorre geralmente por volta dos 06 meses.