terça-feira, 19 de abril de 2016

O Cigarro e a Cirurgia Bariátrica

O Cigarro e a Cirurgia Bariátrica
Aconselha-se ao paciente que será submetido à cirurgia bariátrica (gastroplastia) parar de fumar dois meses antes da data da operação. Se não for possível, reduzir em 50% o quanto antes e parar completamente 24 horas antes da cirurgia. O tabagismo antes e depois da cirurgia não é aconselhado, como todos sabem o cigarro faz muito mal a saúde em qualquer circunstância. Ele possui 4500 substâncias tóxicas, dentre esse número, 43 foram comprovadas serem cancerígenas.
No caso do paciente que vai realizar a cirurgia de redução do estômago a orientação é tentar diminuir o número de cigarros gradualmente para que não exista nenhuma complicação respiratória ou anestésica na hora da cirurgia.
De acordo com pesquisas realizadas, o tabagismo acarreta complicações após a cirurgia bariátrica, como úlceras nas bordas cirúrgicas e o desenvolvimento de estreitamentos. A nicotina, composto ativo do tabaco, prejudica a cicatrização da pele e pode levar a infecções, além de aumentar acidez no estômago, o que pode causar gastrite e úlcera. Dentre os males que o cigarro causa no corpo humano podemos citar: aumento na pressão arterial, acidente vascular cerebral, diabetes, câncer de pulmão, pâncreas, esôfago, estômago, boca, intestino, próstata, aborto dentre várias outras.
Entre as principais contraindicações ao tabagismo está o fato do fumante ter maior risco de apresentar tosse no pós-operatório e prejudicar sua recuperação; desenvolver complicações cardiopulmonares, como laringoespasmo, taquicardia, descontrole da pressão arterial, infecção de ferida operatória, retardo na sua cicatrização, falha de ossificação, maior risco de necessitar de oxigenoterapia (oxigênio suplementar para manter a saturação do oxigênio acima de 90%) e, assim, ter que permanecer um tempo maior internado.
O motivo para essas complicações é o fato do tabaco reduzir a atividade macrofágica e ciliar, alterar a resposta imune pulmonar, diminuir a disponibilidade de oxigênio para as células. Entraves estes que podem ser evitados cessando o consumo de cigarros.
Muitos fumantes voltam a fumar alguns meses após a cirurgia bariátrica. Imaginando que o paciente tenha conseguido diminuir o consumo de cigarros antes da cirurgia de redução do estômago, o ideal é manter-se longe do vício. Aproveite esse período sem o tabaco para fazer uma mudança na vida. A saúde deve vir sempre em primeiro lugar, e a cirurgia bariátrica pode ter sido o primeiro passo, que deve vir acompanhado de muitos outros como, a prática contínua de exercícios físicos e alimentação saudável.
Então, para ter uma boa recuperação após a cirurgia da obesidade, cortar o cigarro por completo é a melhor opção. Sua recuperação e seu corpo irão agradecer

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